domingo, 9 de outubro de 2011

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TRADUÇÃO 
(ao pé da letra, com erros de português e tudo)


Cris, gostaria que: Você se sinta bem ao receber esta "cartinha" o quanto me senti bem em receber a sua.

E sempre bom saber que em algum lugar nesse mundo maluco, existe uma pessoa que se lembre e se importe  com a gente.

Gostaria também de dizer que estou adorando o fato de ter conhecido alguém como você, uma garota doce, educada, alegre e ainda uma "gatinha".

Espero que você não ria muito de mim, pois você sabe que não sou muito bom com as palavras e as escritas, mas de qualquer forma o que vale é a intenção!

Um forte abraço é um beijão!!!
                                                                        Diney 97

Belo Horizonte 26/03/1997, é, é isso mesmo, 1997. Esta foi uma das minhas primeiras correspondências com a minha amada (e hoje também esposa) Cristiane. Escrevíamos muitas cartinhas, e sempre que um de nós recebia uma cartinha, devolviamos na mesma moeda, ou seja, davamos uma cartinha de volta. 
Durante anos foi assim, cartinha pra lá, cartinha pra cá. Ficavamos nos desafiando, se ela (Cris), me escrevesse uma carta a lápis, eu retrucava com uma a lápis também. Um dia ela me escreveu uma carta datilografada, e passei um enorme aperto pra retrucar, pois eu não conhecia ninguém além dela que tivesse uma máquina de datilografar, que sufoco. E que bom que hoje eu posso reviver isso um pouco, pois nós temos duas pastas com todas as nossas correspondências, foi muito legal ver tudo o que eu ja tive coragem de escrever pra minha amada. 
Mas me deparei com a seguinte questão: 
Onde foi que nós paramos, ou porque foi que paramos?
Será que escrever cartas está relacionado à conquista, ou diretamente ligado à saudade?
Fato é que paramos de nos escrever. Oras, só porque estamos debaixo do mesmo teto, não significa que não podemos nos escrever mais? Ou será que as cartas sairam de moda devido ao advento da internet?
Lembro-me da emoção de receber uma cartinha pra ler somente em casa (eramos namorados e eu morava sozinho em outro bairro), e confesso que algumas vezes parei no meio do caminho pra ler, ou lia enquanto caminhava pela noite de volta pra casa. Ela escreve como ninguém, sabe colocar na ponta da caneta suas emoções.
Hoje, continuamos a escrever, porém, escrevemos em carta aberta nos nossos blogs. Mas confesso que gostava daquele tempo em que se errassemos uma palavra, a carta ficava feia ou teríamos que escrever outra, não tinha a teclinha backspace para limpar nossa "errata"...ai..ai.. tempo bom aquele.
Escreva uma carta a alguém que você goste e você verá que ele se surpreenderá, experimente.

É muito bom Cris, ler estas cartas e perceber que nossa história tem conteúdo, tem base firme que construimos desde o começo... PS, EU TE AMO.

Abraços até a próxima.




2 comentários:

  1. Nó....que amor é esse hein?!
    Obrigadissimo.....Deus abençõe sempre!
    Sua esposa Cris!!!!!!

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  2. Simplesmente AMEIIII...
    Nossa, linda historia...
    Amor lindo e apaixonado...
    Amei esse post..
    s2...

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